Por sua vez, a PNAS indica como objetivos a prevenção de situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares comunitários. Prioriza a população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos-relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre outras). Além de prever o desenvolvimento de serviços, programas e projetos locais de acolhimento, convivência e socialização de famílias e de indivíduos, conforme identificação da situação de vulnerabilidade apresentada. Propõe a inclusão das pessoas com deficiência e que as ações sejam organizadas em rede, de modo a inseri-las nas diversas ações ofertadas. (PNAS, 2004, p.33).

 

Portanto, esses documentos apresentam-se como ferramentas estratégicas para a definição e execução de políticas públicas para a área, concebidos como veículos de proposição de demandas específicas frente às várias políticas de atendimento e de estímulo do diálogo público com a sociedade civil. Tais textos normativos permeiam a preocupação com a qualidade de vida e pertencimento da pessoa idosa na comunidade e território onde vive.